sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Campanha eleitoral no RS

Informações do Jornal da Band

Tarso Genro, do PT, lidera a corrida pelo governo do Rio Grande do Sul, de acordo com uma pesquisa da Vox Populi. Ele foi o preferido por 34% dos eleitores ouvidos, seguido por José Fogaça, do PMDB, com 31% das intenções de voto.

A atual governadora Yeda Crusius, do PSDB, é a escolha de 7% dos entrevistados. Beto Albuquerque, do PSB, e Pedro Ruas, do PSOL, têm 2% das intenções.

Num segundo cenário, sem Beto Albuquerque, a situação ficaria assim: Tarso Genro em primeiro com 34%, e José Fogaça em segundo com 30%. Yeda Crusius teria 7% do eleitorado e por Pedro Ruas 3%.

Até aqui só reproduzi o que diz o jornal. Agora vai: o PSOL luta para construir um pólo alternativo para abrir uma real perspectiva de renovação e de um poder de novo tipo. Como somos gente de luta e de disputa, nao apenas comentadores, vale lembrar que Rigotto começou com 3%. E Chavez, em 1999, começou sua campanha eleitoral vitoriosa também com 3%. Estou longe da idéia de fazer previsão neste terreno porque as previsões em política devem ser instrumentais. E nosso instrumento agora é a disputa. O que quero ressaltar é que já somos um pólo, ainda começando, dando nossos primeiros passos. Mas estamos decididos a disputar nas urnas e nas ruas. Para disputar influência junto ao povo e contribuir para que o povo conquiste consciência em suas próprias forças e em suas lutas e organização independente. E nao deixo de lembrar que Fogaça e Tarso são do PMDB e do PT, ambos partidos coligados no governo federal. Governo que mantém o assalto aos cofres do Rio Grande via o acordo desastroso e nao revisto sobre a dívida estadual. Enfim, aí está o PSOL, presente e na luta.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Justiça fiscal e seguridade social em debate no FSM


Crédito:Letícia Heinzelmann

Ontem, terça-feira, 26, dentro da programação do Fórum Social Mundial 10 Anos, ocorreu a oficina ‘Justiçafiscal e seguridade social’, promovida pela Delegacia Sindical em Porto Alegre do Sindifisco – Sindicato Nacional dos Auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil. O presidente da entidade, Vilson Romero, abriu a atividade dizendo que seu objetivo era “debater democraticamente, dentro do espírito do Fórum Social

A deputada federal Luciana Genro participou da primeira rodada de debates, aberta pelo mediador Batista Filho com a pergunta “O que mudou na carga tributária do Brasil em 10 anos?”. Luiz Antonio Bins abriu a discussão apontando que temos uma carga tributária alta em relação à contrapartida em serviços públicos. “É uma discrepância”, criticou. Sérgio Diniz concordou, lembrando que tributos são uma forma do cidadão participar da construção dos serviços na sociedade, mas que o sistema só é justo “quando diferentes são taxados de formas diferentes, e nosso sistema penaliza os mais pobres, que nem sabem quanto e quando são taxados”. Para ele, se é o cidadão, pessoa física, quem paga a grande parte dos importos, é ele quem deve dizer onde os recursos serão aplicados.

Luciana também falou sobre a injusta taxação sobre as classes baixas e médias e criticou que seu projeto que taxa grandes fortunas de forma especial não tenha sido aprovado no Congresso. “Aqueles que financiam os governos continuam sem receber a contrapartida de seus impostos, enquanto que as grandes empresas, que arrecadam muito e têm capacidade de pagar mais, não são taxadas devidamente.” João Antonio Marins, ao encerrar esse tema, fez questão de saudar a deputada, a quem chamou de “batalhadora da área tributária”, e elogiou sua participação na comissão que trata do assunto na Câmara. Para ele, nada mudou nos últimos 10 anos: “Em 2001, a carga tributária brasileira já havia subido 27% em relação a 1996, e hoje ela representa 33% do Produto Interno Bruto. Os governos só pensam em financiar sua políticas públicas às custas do próprio povo.”

Fonte: lucianagenro.com.br

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

'Na marcha do Forum tem...

Uma questão que ficou relevante, mostrando um contraponto aos aparatos burocráticos:a simpatia e o apoio com que Luciana Genro, a deputada federal do PSOL gaúcho, foi recebida ao longo da caminhada.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fórum Social Mundial: reflexões depois da marcha de abertura

O Fórum sempre é um ponto de encontro para aqueles que defendem um outro mundo. Mas, e neste caso o mas tem força, esta décima edição nao pode ser encarada como uma continuidade das primeiras. Menos impacto na cidade e no Rio Grande, menos conexão com as lutas pelo mundo afora e, sobretudo, menos entusiasmo. O primeiro fórum foi aqui, a inauguração de uma vanguarda multudinária que atuava na esteira das mobilizações de Seatle. Estávamos em 2001.
O neoliberalismo ainda tinha hegêmonia mundial mas sua contestação encontrou um Porto Alegre um ponto de encontro com uma radicalidade e diversidade que enchiam de esperanças as forças socialistas e internacionalistas. Foram 20 mil pessoas protestando. Neste ano, em dezembro, centenas de milhares derrotaram nas ruas de Buenos Aires o governo neoliberal de De La Rua. Eram novos tempos. A ofensiva do neoliberalismo esta dando lugar na América Latina para uma situaçao de maior protagonismo do movimento de massas, uma situaçao de equilíbrio na luta entre as classes. Em janeiro de 2002 o fórum teve 50 mil pessoas. Em 2003, novamente em Porto Alegre, foram 100 mil.
No fórum de 2003 tivemos dois pontos altos. A manifestaçao de Lula reuniu dezenas de milhares, emocionou e prometeu mudanças logo depois de uma vitória histórica contra Fernando Henrique. Para muitos estava iniciando o novo mundo. Mas Lula saiu de Porto Alegre e foi para Davos. O neoliberalismo no Brasil agora estava tendo uma continuidade com mudanças, ou mudanças para que tudo continuasse como sempre: o Brasil agora teria um governo social liberal. Esta era a nossa posiçao. No mesmo fórum, eu estava com Luciana Genro e nossa corrente, o MES, organizando a vinda de Hugo Chavez para Porto Alegre. Os organizadores oficiais do Fórum nao queriam Chavez. Era uma presença de enfrentamento claro contra o império. É incrível que Chavez tenha tido a coragem de bancar sua vinda num ato organizado por um grupo de esquerda em claro enfrentamento com a posição majoritária para a qual o novo governo brasileiro estava rumando. Chavez veio num ato organizado por nós que superlotou o auditório da Assembléia. Foi um impacto.
Bem, náo vou seguir. É da história que em 2005 tivemos novamente o forum em POA, desta vez com as bandeiras do PSOL. Novamente Chavez vez a diferença e o gigantinho lotado foi incrível. Agora, bem, agora o Fórum está menos animado. O aparato petista e cutista, além da Força Sindical, tem muito carro de som e pouca gente e ainda menos entusiamo. A descentralização e a realizaçao de dois fóruns quase simultaneos no Brasil divide uma vanguarda de esquerda que ainda é pequena depois da brutal traição do governo Lula. De qualquer forma o caminho aberto em 2001 ainda segue aberto. As mobilizações de Copenhague mostram isso. A resistência social na América Latina também. No Brasil, embora o aparato oficial tente transformar o espírito de mudança no conservadorismo da reprodução do status quo, há avanços da consciência social crítica que estão longe de terem sido perdidos. Esta, aliás, é a base e as possibilidades do PSOL. Até.

PSOL no FSM 2010

Nossas atividades no Fórum Social Mundial
25/01, segunda-feira
Marcha de Abertura: Concentração às 16h, saída às 17h da Prefeitura de POA e caminhada até o Anfi-teatro Por-do-Sol.

26/01, terça-feira

9 horas - Tribuna Popular- Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais
CPERS-Sindicato, 9º andar.
Debatedores: Neiva Lazzarotto (CPERS), Fernanda Melchionna (Vereadora/PSOL), Gilmar Mauro (MST), Âgela Almeida (Tribuna Popular), João Batista Fonseca (MTL), Vinícuis Almeida (Levante Nacional).

14 horas - Oficina Mulheres e Sexualidade
Acampamento da Juventude Espaço ELA em Novo Hamburgo.

16 horas- Mulher, Trabalho e Socialismo
Vereadora Fernanda Melchionna
Professora Edla Eggert Pesquisadora da Unisinos


27/01, quarta-feira
15 horas - Luta Ambiental e Desafios Anticapitalistas Após a Conferência de Copenhague
CPERS-Sindicato, 9º andar.
Apresentação Pedro ruas (ver. PSOL/POA)
Com Fernanda Melchionna (ver. PSOL/POA), João Alfredo (ver. PSOL/Fortaleza) e Paulo Brak (prpf. UFRGS).


28/01, quinta-feira
17 horas – Ato contra o aumento das passagens
Esquina Democrática

29/01, sexta-feira

18 horas - Debate Sobre Estratégia no Socialista no Século XXI
Na sede do MES. av. João Pessoa, nº 911.
Com Israel Dutra (Sociólogo e militante do PSOL) Roberto Robaina (pres. PSOL/RS e Executica Nacional), Luciana Genro (Dep. Federal PSOL/RS).

domingo, 24 de janeiro de 2010

Repressão em Honduras

Recebi do nosso camarada Rodolfo Mohr, liderança gaúcha do movimento estudantil, a entrevista que foi dada pelo Gilberto Rios, dirigente de uma organização juvenil de Honduras. Gilberto esteve no Congresso do PSOL e relata nesta entrevista a repressão que está ocorrendo em seu país. Vale lembrar: o golpe de Honduras não acabou. POr isso reproduzo a entrevista. Peço desculpa porque vai em espanhol mesmo.



Opera Mundi conversó con Gilberto Ríos, Secretario de Formación Política de Los Necios, organización ligada al FNRP (Frente Nacional de Resistencia Popular), quien tuvo que abandonar su país por temor a su vida y pidió omitir su ubicación por razones de seguridad.

- Diferentes organizaciones de derechos humanos han denunciado que varias personas tuvieron que abandonar el país por la represión. ¿Es cierto eso?

- Como parte del golpe, son muchos los dirigentes de todos los niveles de la Resistencia que, a raíz de las amenazas y las intimidaciones, tuvieron que tomar fuertes medidas de seguirdad en las propias ciudades donde viven, aunque ya tenemos conocimiento de por lo menos cuarenta miembros activos que tuvieron que dejar Honduras porque su vida estaba en peligro.

- ¿Qué tipo de represión existe en este momento?

- Hay una gama que comprende amenazas a través de llamadas telefónica, secuestro, golpes y tortura, y hasta el asesinato. Con respecto a los años 80, cuándo vivimos una temporada de terror como parte de la doctrina de la Seguridad Nacional, apoyada por el entonces embajador norteamericano John Dimitri Negroponte, ahora los órganos represivos ligados al Estado no atacan sobre todo a los dirigentes más importantes, sino a miembros de la base y a los cuadros intermedios de la Resistencia.

Una verdadera represión selectiva con el objetivo de crear terror entre la población.

- ¿Qué tipo de ayuda reciben los exiliados?

- La Resistencia no tiene la capacidad para apoyar a todas estas personas. No obstante, los movimientos sociales y las organizaciones solidarias con la lucha de la Resistencia en el exterior les están dando su apoyo en esta difícil situación.

- ¿Cuál es la importancia internacional de la resistencia?

- Hicimos un trabajo muy fuerte para configurar un frente internacional de resistencia, cuyos objetivos son romper el cerco mediático, informar sobre lo que ocurre en el país, manifestarse a favor de otras causas y luchas de los pueblos a nivel mundial y también encontrar los mecanismos para ayudar a la población que necesita abandonar el país.

- Se habla poco sobre los derechos humanos en Honduras. ¿Qué otros mecanismos de información existen?

- Por lo general los grandes medios están controlados por corporaciones y en el caso de Honduras, el 98 por ciento está en manos de tres familias. No obstante, hay que reconocer el gran trabajo que hacen las redes de información alternativa. Hemos aprendido a romper este cerco y es importante que cada persona que entre en resistencia, en Honduras o en el exterior, asuma este papel de multiplicar y retransmitir las informaciones a nivel mundial.
entrevista de Giorgio Trucchi
Opera Mundi