sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A semana vista pelo PSOL

Como seriam as eleições sem a influência do poder econômico?

As eleições no Brasil são um jogo desigual, onde candidatos ligados aos interesses do poder econômico recebem doações para a campanha que desequilibram a disputa. Tais recursos permitem a contratação de centenas de cabos eleitorais, carros de som, milhares de placas, faixas e bandeiras, além de materiais impressos de qualidade, produções de TV e muitos marqueteiros. Isso sem falar no tempo desigual na TV e outras mídias, na constante liberação de verbas das emendas parlamentares para os candidatos ligados ao governo, dentre muitos outros fatores.

A tabela a seguir mostra como seriam as eleições para deputado federal no Rio Grande do Sul sem a influência do poder econômico. Mostra quantos votos cada candidato fez para cada real declarado de receitas na segunda parcial da prestação de contas (entregue no início de setembro).

Verifica-se que a deputada federal Luciana Genro superou todos os candidatos eleitos, somente empatando com o ex-goleiro do Grêmio Danrlei, pois este já era amplamente conhecido, ou seja, uma celebridade. Sem a influência do poder econômico, Luciana teria mais que o quádruplo dos votos da maioria dos candidatos eleitos.

Portanto, continuamos firmes na luta, conscientes de que cumprimos nosso dever, de nos mantermos fiéis às demandas dos trabalhadores, aposentados, estudantes, sem nos entregarmos às tentações do poder, às quais muitos não resistiram e terminaram por trair a classe trabalhadora em diversas votações do Congresso Nacional.

Avante!
Obs: Receitas declaradas na segunda parcial da prestação de contas (início de setembro)
















 *Deputados eleitos

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PSOL elege dois senadores e sete deputados

Após seis anos de fundação, o Partido Socialismo Liberdade passou pela sua segunda eleição para cargos federais e estaduais com um saldo bastante positivo e a conquista de grandes vitórias. Apesar da tristeza de não termos conseguido eleger nomes importantes como Luciana Genro no Rio Grande do Sul, Heloísa Helena ao Senado por Alagoas e Raul Marcelo como deputado estadual em São Paulo, o PSOL agradece todos os votos obtidos e se orgulha do resultado. Durante a campanha, mesmo com poucos recursos, sem receber financiamento de empresas privadas, candidatos e militantes mantiveram a coerência e a independência, trabalharam de forma transparente e ética e, como consequência dessa atitude, sensibilizaram novos eleitores em todo o país.


Nossa maior alegria se deu no Rio de Janeiro. Chico Alencar foi o segundo candidato a deputado federal mais votado do Estado, com quase 241 mil votos. Com isso, conseguimos eleger ainda Jean Wyllys. A Câmara Federal também continuará contando com a presença e a luta de Ivan Valente, que se reelegeu com 189 mil votos em São Paulo.

A Região Norte mostrou força e confiança no PSOL, elegendo Randolfe como o senador mais votado do Amapá. Será o mais jovem do país. No Pará, além da vitória de Marinor Brito para o Senado, comemoramos o grande resultado de Edmilson Rodrigues, o deputado estadual que recebeu o maior número de votos da população.

As assembleias legislativas de Rio de Janeiro e São Paulo também permanecerão com a presença do PSOL. No primeiro Estado, Marcelo Freixo se reelegeu como o segundo deputado estadual mais votado e terá a companhia de Janira Rocha. No segundo, Carlos Giannazi poderá dar sequência a sua luta pela educação pública de qualidade com sua reeleição ao cargo.

Fonte: psol50.org.br

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PSOL encontra no RJ espaço para ampliar representação


BRUNO BOGHOSSIAN - Agência Estado


Com votações expressivas para dois candidatos, o PSOL encontrou no Rio de Janeiro um palanque para ampliar sua representação política no País. Ao completar seis anos de fundação, o partido reelegeu o deputado federal Chico Alencar com 240 mil votos - segunda maior marca do Estado - e o deputado estadual Marcelo Freixo, com o apoio de 177 mil eleitores - segundo lugar entre os fluminenses.

Com os resultados, a legenda emplacou no Rio dois de seus quatro deputados estaduais e dois de seus três deputados federais. Para a Câmara, o desempenho surpreendente de Chico Alencar permitiu ainda que o PSOL elegesse o candidato Jean Wyllys (vencedor do Big Brother Brasil 5), com apenas 13 mil votos.

Ex-integrante do PT, Alencar viu seu eleitorado dobrar em quatro anos. Em 2006, o deputado havia recebido 119 mil votos pelo PSOL. "Foi surpreendente e até comovente". "Pensei que as campanhas dos milhões iam predominar, e que nos elegeríamos com muita dificuldade, mas ainda há uma parcela da população atenta e com discernimento", avalia o deputado.

O PSOL também foi um coadjuvante de primeira linha na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O deputado estadual Marcelo Freixo, presidente da CPI que investigou a ação das milícias no Estado, foi o segundo candidato mais votado localmente, com 177 mil votos - em 2006, ele havia sido eleito com 13 mil. Com o índice, a legenda elegeu também a candidata Janira Rocha, com 6 mil votos.

"Nem o mais otimista da nossa campanha poderia imaginar uma votação dessas, foi um reconhecimento do mandato e do enfrentamento que decidimos fazer", disse Freixo. "No lugar de fazer um voto de protesto tolo e irresponsável, o Rio agiu de outra maneira", acrescentou.

Fonte estadao.com.br