sexta-feira, 23 de julho de 2010

Lançamento do comitê de campanha 50

Lançamento do comitê de campanha 50:

Pedro Ruas, Luciana Genro e Roberto Robaina

Neste sábado, 24 de julho, ocorre a plenária de lançamento do comitê de campanha dos candidatos do PSOL Pedro Ruas Governador 50, Luciana Genro Deputada Federal 5050 e Roberto Robaina Deputado Estadual 50000. Será a partir das 17h, na Av. João Pessoa, 911 - Cidade Baixa, em Porto Alegre, onde ficarão centralizadas as atividades das campanhas.


Serviço
O que: Lançamento do comitê de campanha de Pedro Ruas, Luciana Genro e Roberto Robaina
Quando: Sábado, 24 de julho de 2010, às 17h
Onde: Av. João Pessoa, 911 - Cidade Baixa, em Porto Alegre

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Juventude e futuro

A vanguarda, a parte mais aguerrida, militante, ativa de minha campanha eleitoral e também a de Luciana Genro, sem dúvida, é a juventude do PSOL. Jovens estudantes de medicina, de jornalismo, de sociologia, de pedagogia, de história, de Geologia, etc (além dos combativos secundaristas) estão disputando a consciência e o voto da população. Nos dias de chuva que vivemos no solo gaúcho, na nossa capital, em Porto Alegre, camaradas da juventude estão nas paradas de coletivo, nas estações do metro às 06 de manhã, nas portas das garagens de rodoviários às 04:30 da gelada madrugada de Porto Alegre. A campanha começa a ganhar o Estado. Em Pelotas, também a juventude está na linha de frente na campanha de Jurandir para deputado estadual e Luciana Genro Federal. Vale agregar também o papel de minha amiga e combativa vereadora Fernanda e o jovem sociológico Israel Dutra na coordenação do programa e da agenda de Pedro Ruas. Os dois não chegaram ainda nos 30 anos. Tem também a juventude que acompanha o movimento popular, com Douglas na linha de frente.
É claro que nossas forças não se resumem aos jovens. O movimento popular, os trabalhadores da saúde, os funcionários de escola, os camaradas dos correios, os rodoviários, o núcleo dos aposentados, enfim, o PSOL já tem conquistado um espaço militante que abarca setores expressivos de nossa classe. Mas quero sublinhar o peso da juventude não apenas para prestar uma justa homenagem a quem está na linha de frente da campanha, junto com os quadros revolucionários de nossa corrente, como Malu, Gilvandro, Etevaldo, Hugo, Sérgio, Marliane, Neto, Rogério Benitez, João Ezequiel, Arlindo, Diego Scotti, para citar apenas alguns dos que passaram dos 30 e militam com disciplina diária e abnegação revolucionária. Nem tampouco citar os líderes populares que estamos buscando construir, como Helena, Emerson, Arilton, Edgar, Jussara, Paulão, Juliano, e um longo etc, que atravessa Viamão com Pedro Ciarlo, Valdirão, Sidnei, Edina, seu Erci, além dos líderes nas forças de segurança como o soldado Oliveira, que reuniu ontem 120 apoiadores da Polícia Militar e Alex Caiel, tenente da brigada. Poderia seguir citando e logo volto à juventude. Por que ela tem tanta importância? Porque é impressionante a vantagem que o PSOL tem neste segmento. A força da juventude do PSOL é muito superior a do PT. Nossa juventude é mais aguerrida, mais militante, mais dinâmica que a do PC do B. Muito mais formada e estudiosa. E a juventude é um celeiro de quadros. Isso quer dizer que estamos nos preparando melhor para o futuro do que qualquer outro partido. E esta preparação será determinante para os tempos revolucionários que virão mais cedo do que tarde.
Em tempo: nossos agradecimentos aos militantes do PSOL do RJ ligado à corrente Movimento Esquerda Socialista (MES), que nos deram o presente de poder contar com o jovem e disciplinado camarada Apoena militando em solo Riograndense nesta campanha eleitoral.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Cazuza

A burguesia fede, a burguesia quer ficar rica...É incrível como Cazuza foi expressão na arte do ascenso operário, popular, camponês e juvenil da década de 80. Tive a sorte de ter recebido a energia revolucionária do início dos anos 80 e das lutas democráticas que derrotaram a ditadura militar. Comecei a militar neste período. Hoje tive uma recaída saudosista ao visitar o sindicato dos bancários de Porto Alegre. Nesta campanha eleitoral, na condição de candidato a deputado estadual, esta energia ainda me dá força para enfrentar em período mais difícil, de menor mobilização e efervescência social do que anos como 1984 ou 1989, para citar dois anos de muito peso. Ao mesmo tempo algo maior, mais profundo, embora de contornos ainda pouco claros, está ocorrendo. O PT já cresceu, se expandiu e já faliu como projeto de transformação radical e revolucionária da sociedade. O PT, que nos anos 80 era um projeto alternativo, hoje é a máxima expressão da estabilidade do regime burguês. E a burguesia continua fedendo. Agora o PT a sustenta. Este fato pode ser visto por dois ângulos. Por um lado, mostra a força da burguesia, que corrompeu e trouxe para seu lado uma força política que expressou o que existiu de mais progressista em termos de organização político social dos tempos cantados por Cazuza. Ao mesmo tempo, por outro lado, pode ser lido como a fraqueza da burguesia que se viu obrigada a recorrer ao partido surgido no interior das fábricas, das universidades e comandado por pessoas que beberam do movimento marxista (embora desde o início a burocracia sindical teve ainda mais peso, uma das explicações fundamentais de seu curso posterior). Creio que a realidade carrega ambas as leituras. O interessante é que o tempo não pára. Estamos num período de transição. E vejo que há uma parte de nosso povo, no solo gaúcho, que reconhece no PSOL um lugar de resistência e de manutenção das idéias e da tradição da esquerda. Luciana Genro tem sido a personificação desta resistência. Ela foi a porta voz do movimento do qual tenho orgulho de ter sido fundador. Se conseguirmos - e conseguiremos - nos manter como um pólo de referência dos ideais socialistas- no próximo ascenso do movimento operário, popular, camponês e juvenil, o PSOL será a expressão política dos cazuzas que cantarão os novos tempos. E na construção destes novos tempos não repetiremos os desastres do PT (no PSOL o comando não está com a burocracia sindical e antimarxista). E estou convencido que serão tempos muito mais revolucionários do que os mais revolucionários dias de nossas vidas até então. É para eles que estamos nos preparando.

Wagner Moura vota Marcelo Freixo 50123 ( PSOL RJ )

domingo, 18 de julho de 2010

Gleiser nos ajudando a entender o universo

O Universo acelerado

MARCELO GLEISER - mgleiser@uol.com.br

O Universo acelerado


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Poucos físicos imaginariam uma teoria em que o cosmo é dominado pela energia do espaço vazio
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Quando alguém me diz que não existem surpresas em ciência, penso sempre na descoberta da aceleração cósmica. Em 1998, dois grupos de astrônomos pesquisavam supernovas em galáxias distantes. Supernovas, é bom lembrar, são explosões extremamente dramáticas que marcam os momentos finais de estrelas com massas muito altas (as de tipo II) ou as que existem em pares, onde uma absorve a massa da outra (as de tipo I).
As supernovas que interessavam aos astrônomos eram as de tipo I. Essas explosões são todas parecidas, como se fossem o mesmo tipo de fogos de artifício: quando se vê uma se vê todas. Isso permite aos astrônomos determinar distâncias até as estrelas e, portanto, até as galáxias que as abrigam. Supernovas são como marcos cósmicos que podem ser usados para determinar distâncias de milhões de anos-luz.
Ao examinar a luz proveniente das supernovas, ambos os grupos determinaram que as galáxias se afastavam de nós com velocidades bem maiores do que o esperado.
Claro, sabia-se já que o Universo em expansão implica no afastamento das galáxias. Mas até então, este afastamento ocorria com uma velocidade proporcional à distância. O que se observou foi um distanciamento acelerado, bem mais rápido do que o esperado. O Universo, parece, está com pressa de crescer.
Qual poderia ser a causa disso?
Einstein, em 1917, havia mostrado que era possível criar uma aceleração cósmica com a inserção de um termo extra em suas equações que descrevem a geometria do Universo.
Ele não explicou de onde vinha esse termo, que ficou conhecido como "constante cosmológica". Seu efeito, literalmente, é criar uma espécie de repulsão no espaço, que cresce exponencialmente rápido.
Com a física moderna, a origem desse termo ficou mais clara. Segundo a física quântica, que descreve o comportamento de átomos e partículas subatômicas, nada é absolutamente estável: tudo vibra, especialmente as menores partículas de matéria. Dado que o movimento está relacionado com a energia, essa vibração intrínseca implica que não existe uma energia zero: mesmo no espaço vazio existe uma vibração, onde partículas de matéria podem surgir do "nada" e retornar a esse nada como bolhas numa sopa em permanente ebulição. Ou seja, na física moderna, o vácuo não é vazio.
Apesar de ainda não conhecermos a causa da expansão acelerada do Universo, temos um nome para ela: energia escura. Sabemos que ela corresponde à 73% da energia total que preenche o cosmo, sendo portanto sua contribuinte mais importante. Muito mais do que a matéria comum, feita de prótons e elétrons, que contribui em apenas 4%.
Seria realmente fascinante se a energia escura fosse de fato consequência da energia do vácuo: neste caso, o nada determinaria o comportamento do Universo.
Retornando ao tema inicial, antes de 1998 poucos físicos iriam supor que o Universo seria dominado pela energia do vazio ou algo semelhante. A descoberta foi submetida a um escrutínio detalhado, como deve sempre ocorrer em ciência. E tudo indica que a energia escura está aqui para ficar. O que prova que o cosmo é muito mais estranho do que poderíamos imaginar.



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MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro "Criação Imperfeita"

Diário da campanha/sábado 2

Seguiu a chuva durante todo o dia. Às 11 horas acompanhei Pedro Ruas, candidato a governador, e Fernanda, nossa combativa e jovem vereadora, na reunião com a direção da ARI. Além de participar da reunião, tive a sorte de folhear os arquivos do Correio Braziliense, o primeiro e principal marco do jornalismo impresso realmente brasileiro. O jornal surgiu em 1808 e foi editado por Hipólito José da Costa, em Londres. A repressão não permitia sua publicação em solo nacional, dominado ainda por Portugal.
No início da noite fui à uma confraternização dos militantes do PSOL de Cachoeirinha e de lançamento de dois candidatos da cidade, a querida Carmem Aguiar e o nosso amigo Airton. Nesta cidade da grande Porto Alegre o PSOL tem crescido com a direção da nossa camarada Ester Ramos. Quatro novos companheiros se filiaram ao partido no evento, que contou também com Ruas, Luciana Genro, Fernanda, Israel Dutra.
Terminei o dia vendo um filme em casa, um empréstimo do Pedro Ruas. Vale a pena: Testemunhas de uma guerra, com Colin Farrell. Para conhecer o espírito humano, os efeitos terríveis das guerras e a importância da sabedoria e da solidariedade.