sexta-feira, 4 de junho de 2010

Segundo FMI, ajuda a bancos na crise chegou a US$ 9,6 trilhões

Ao mesmo tempo, governos tentam passar a conta para os trabalhadores...

Nesta semana, o FMI estimou que já foram reservados US$ 9,6 trilhões para os bancos falidos na crise global. Segundo o próprio FMI, essa ajuda ao setor financeiro provoca a explosão do endividamento nos países mais avançados do mundo.

Agora, os governos querem que os trabalhadores e aposentados paguem a conta dessa extrema generosidade aos rentistas. O governo francês, por exemplo, congelou os gastos públicos e trabalha para executar a Reforma da Previdência. Tais medidas foram tomadas, segundo o próprio governo francês, para se preservar a boa classificação dos títulos da dívida da França junto às agências de risco internacionais. Ou seja: tais agências, representantes do rentismo, hoje possuem um poder acima dos governos, impondo que a prioridade nº 1 seja o pagamento da dívida, mesmo que esse endividamento tenha sido feito para salvar os próprios rentistas da falência.

Mas os sindicatos europeus não aceitarão essas propostas indecentes: vão convocar greve-geral. A população também condena tais medidas na Espanha, onde a reforma trabalhista proposta pelo FMI derrubou a popularidade do presidente Jose Luis Zapatero.

Fonte lucianagenro.com.br

O ator Wagner Moura participa da luta para acabar com o trabalho escravo no Brasil



O ator Wagner Moura mostrou que o Brasil tem a oportuinidade de mostrar ao mundo sua posição contra o trabalho escravo.

"Não há justificativa para que alguém se oponha a essa PEC”, disse.(Rede de Comunicadores da Reforma Agrária)

Câmara recebe 280 mil assinaturas de apoio à PEC 438

Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438/2001, que prevê o confisco de terras de escravagistas, está parada desde 2004 na Câmara Federal. Matéria foi debatida no I Encontro Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo

Brasília (DF) – O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), recebeu, nesta quarta-feira (26), mais de 280 mil assinaturas do abaixo-assinado de apoio à aprovação imediata do confisco de terras de escravagistas.

A expropriação está prevista na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438/2001, que permanece estacionada, desde agosto de 2004, à espera de votação em 2o turno no Plenário da Câmara. A proposta já foi aprovada no Senado e passou em 1o turno no próprio Plenário da Câmara.

Na prática, o conteúdo do que prevê a PEC 438/2001 – assinada oficialmente pelo senador Ademir Andrade (PSB-PA), mas na qual está apensada a proposição pioneira no mesmo sentido apresentada pelo deputado federal Paulo Rocha (PT-PA) em 1995 – tramita há exatos 15 anos no Congresso Nacional.

Os ministros Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) e Carlos Lupi (Trabalho) estiveram presentes na entrega das centenas de milhares de adesões, bem como senadores – José Nery (PSol-PA) e Eduardo Suplicy (PT-SP) – e deputados federais – Chico Alencar (PSol-RJ), Luciana Genro (PSol-RS) e Paulo Rubem Santiago (PDT-PE). Também acompanharam a referida comitiva os atores Wagner Moura e Sérgio Mamberti, além de representantes de organizações da sociedade civil como a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos (CDVDH), de Açailândia (MA).

No ato de entrega que fez parte da programação do I Encontro Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, Michel Temer afirmou aos presentes que atuará para colocar a proposta em votação e citará a emenda na próxima reunião do Colégio de Líderes da Câmara, que define a pauta final do pleno. Pediu ainda ajuda da sociedade civil e dos outros parlamentares no convencimento de seus pares. Levantamento realizado pela Repórter Brasil em março deste ano mostrou a escassa disposição, entre os principais líderes da Casa, de aprovar definitivamente a matéria ainda nesta legislatura.

(Texto Integral no Repórter Brasil)

Fonte: oficialwagnermoura.blogspot.com

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Gregório Bezerra...

Quem não conhece tem que conhecer:Gregório Bezerra, histórico lider comunista do Brasil. Sua vida foi um exemplo de dedicação, de coragem, de dignidade pela causa proletária. Nasceu em 1900 e em 1917 já tinha sofrido sua primeira prisão. Participou da intentona comunista e foi preso novamente. Sempre resistindo, sempre defendendo o objetivo comunista. Foi deputado federal mais votado por Pernanbuco. Homem pobre desde infância que conheceu a fome e as maiores dificuldades, mas que não desistiu nunca e se formou como quadro político, dirigente como poucos Em 1964 foi preso e brutalmente torturado. Bem, assistam a entrevista, vale a pena. Meu amigo Martiniano Cavalcanti, quando saiu do PCB, por volta de 1979, colocou, junto com seus companheiros, o nome de Coletivo Gregório Bezerra em sua organização. Nome bem escolhido.


terça-feira, 1 de junho de 2010

Santos sedia Congresso da Classe Trabalhadora

O Conclat – Congresso da Classe Trabalhadora acontece nos dias 5 e 6 de junho na cidade paulista de Santos. No centro do debate, está a criação de uma nova central classista, combativa e unitária dos trabalhadores e trabalhadoras.

“Esse é um acontecimento muito importante, pois dá um enorme passo para unificar as lutas dos trabalhadores e dos sindicatos combativos, que não se venderam ao governo”, avalia a deputada federal Luciana Genro.

O evento ocorre nos dias 5 e 6 de junho, na Avenida General Francisco Glicério, 206 – Santos/SP.


Fonte: psolsp.org.br

Repudiar a agressão covarde do terror sionista

O ataque que resultou na morte de 19 civis, com centenas de feridos, foi mais do que uma provocação. Ao atacar o comboio humanitário, conhecido como Frota da Liberdade, que pretendia entregar 10 mil tonadas de alimentos na Faixa de Gaza, o Estado de Israel reafirma seu caráter terrorista.

Esse é um dos piores episódios recentes da política belicosa perpetrada pelo Estado sionista. Significa uma agressão covarde e um ataque não apenas aos missionários e ao povo palestino, senão um ataque a todos os povos e democratas do mundo.

O dever de todos os governos, independentemente de sua visão política e ideológica, é a ruptura imediata das relações diplomáticas e comerciais com esse Estado assassino.

O PSOL reafirma seu compromisso com todas as iniciativas de solidariedade com o povo palestino. Vamos a participar do repúdio com os milhões que saíram às ruas nos cinco continentes para repudiar o terrorismo do Estado de Israel.


Secretaria de Relações Internacionais do PSOL

PT - PSDB: Diferenças?

Em 2010, o PT e o PSDB disputarão pela quinta vez consecutiva a Presidência da República. Em duas delas (1994 e 1998), o PSDB levou a melhor; nas duas seguintes (2002 e 2006), ganhou o PT. Os dois partidos perdem em tamanho para o PMDB, partido que reúne o maior número de parlamentares no Congresso e mandatos no executivo em âmbito municipal e estadual, porém, PT e PSDB, já há algum tempo polarizam a política nacional. Os demais partidos, com poucas exceções, gravitam em torno de ambos.

Em que pese à intensa e já histórica disputa que travam os ataques verbais e acusações que trocam mutuamente e permanentemente, as diferenças dos partidos, principalmente programática e de método - o jeito de se fazer política - são menores do que se pensa. A afirmação pode parecer pouco compreensível e anacrônica ainda mais às vésperas das eleições e, sobretudo, quando se ouve reiteradamente que as eleições colocarão em disputa diferentes projetos políticos.

Nos últimos anos, entretanto, mais do que projetos políticos, PT e PSDB disputam o poder. O PT quando assumiu o governo não rompeu com a política econômico-financeira do PSDB e tratou de juntar à ortodoxia econômica políticas sociais de forte incidência junto aos mais pobres; agora tampouco, o PSDB romperá com as políticas sociais do PT.

Faz algum tempo circulam análises de que PT e PSDB são estampas da matriz paulista - o "motor" do capitalismo brasileiro - e com o advento da nova ordem econômica internacional, a globalização, a representação financista (PSDB) e produtivista (PT) fizeram com que os mesmos se aproximassem programaticamente.

A partir dessa perspectiva, Fernando Henrique Cardoso (FHC) teria governado oito anos a partir dos interesses paulistas articulados aos interesses do capital financeiro internacional, e Lula a partir do capital produtivo sem, entretanto, afrontar os interesses do capital financeiro.

O governo Lula passou a ser o grande modelo de governo mundial, um governo capaz de unir o que antes era impensável: o mercado com o social. Por um lado, preservam-se os interesses da banca financeira, e por outro, atende-se os pobres com o Bolsa-Família - um vigoroso programa social que distribui renda para mais de 12 milhões de famílias brasileiras. A síntese dessa singularidade é manifesta pelo livre trânsito de Lula no Fórum Social Mundial e no Fórum Econômico Mundial. Em ambos, Lula é aplaudido.

Para além da semelhança programática, PT e PSDB se parecem cada vez mais iguais no jeito de fazer política. A ruptura prometida com a 'Velha República' e inclusive com a 'Nova República', através do surgimento do PT que arrombou a política nacional pela 'porta dos fundos' e se apresentou com a grande novidade na política brasileira não se efetivou. O PT e o governo Lula repetem os velhos métodos condenáveis da política nacional, ou seja, o clientelismo e o fisiologismo como regra justificável para se manter a governabilidade.

Se o PSDB tinha o PFL como grande aliado, o PT tem o PMDB. Ambos, PFL e PMDB em seus respectivos momentos de partilha do poder arrancam o que podem - cargos e recursos - para dar sustentação política aos "titulares" do poder. Foi o governo de coalizão que fez ressurgir no cenário nacional figuras que julgavam-se superadas como José Sarney, Jader Barbalho, Romero Jucá, Geddel Oliveira, Collor de Mello, entre outras. Tudo passou a ser justificado pela governabilidade.

Tristemente o PT foi também aos poucos sucumbindo ao centralismo, caciquismo e personalismo. A defendida tese de que os partidos é que devem ser valorizados e não as pessoas, foi sendo deixada de lado. A realidade é que o PT foi engolido por Lula. É Lula quem decide, arbitra, define. Tudo passa por ele, do presidente do partido ao candidato à sucessão presidencial.



*Cesar Sanson é pesquisador do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores e doutor em sociologia pela UFPR (Universidade Federal do Paraná)

Fonte: Fundação Lauro Campos

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Os candidatos, por Flávio Tavares*

O mais positivo detalhe da próxima eleição presidencial é o nível intelectual dos candidatos, a experiência administrativa e, afiançando tudo isso, o passado de cada um. Pela primeira vez desde a redemocratização, não há aventureiros entre os pretendentes ao Palácio do Planalto.

Isto é tão promissor, que apaga (ou dilui) o confuso entrevero em que partidos supostamente antagônicos se juntam em promíscuas uniões políticas. No fundo, isso apenas revela a decadência da nossa vida partidária: os partidos transmutaram-se em aglomerados de gente em busca das benesses do poder, com seus “donos” provando a esmo o sabor das flores, como colibri em voo.

O essencial é que cada um dos quatro nomes apresentados até agora pode orgulhar-se do passado. Em 1989, a primeira eleição após o jejum da ditadura teve ainda tons de circo na enxurrada de 11 candidatos: entre eles, um tal de Marronzinho, além daquele que se notabilizou por só poder dizer “Meu nome é Enéas”.

Agora não há candidatos ridículos, pelo menos à Presidência. Mas há uma crítica a fazer: não aos candidatos ao Planalto e, sim, aos meios de comunicação. Imprensa, rádio e, mais ainda, a TV, continuam a valorizar as pesquisas de voto (a maioria sob encomenda), como se eleição fosse corrida de cavalos em que só vale o vencedor. Assim, abastarda-se a campanha eleitoral e se menospreza o debate sobre os grandes temas nacionais.

Além disso, sonegam-se informações essenciais, sobretudo na TV, que hoje dá a pauta comportamental do país. Sabe-se que José Serra é candidato, que Dilma Rousseff também o é, tal qual Marina Silva. Nada se diz, porém, do candidato Plínio Arruda Sampaio, que aos 28 anos de idade, em 1958, governou de fato o Estado de São Paulo (no auge da expansão) como coordenador do Plano de Ação do governador Carvalho Pinto. Depois, em 1963, deputado federal pelo Partido Democrata Cristão, relatou o projeto de reforma agrária, e por isso foi cassado e perseguido durante a ditadura.

Nesse tempo, Serra dirigia a UNE, Dilma era secundarista e Marina apenas uma criança entre os seringais. Mas o nome de Plínio não aparece nos noticiários nem nas pesquisas apresentadas aos eleitores, as quais se limitam aos “três principais candidatos”.

Quem define que são três? A característica da democracia é igualar os candidatos, nunca bani-los do conhecimento do eleitor.

Conheço Plínio Sampaio há quase 50 anos, tal qual José Serra. Ambos militaram na Juventude Universitária Católica, da qual Plínio (mais velho) foi presidente nacional, e se exilaram no Chile durante a ditadura. Conheço Dilma Rousseff dos tempos da resistência democrática e, depois, de quando trabalhamos juntos no Legislativo gaúcho. Jamais vi Marina Silva, mas sei da sua dedicação à Amazônia.

Acompanho a vida dos quatro e, por isto, não posso reduzi-los a três. Plínio Sampaio vem usando o diálogo pela internet, além de reuniões de debates pelo país inteiro, para compensar o desdém com que é tratado pela imprensa. Foi um dos fundadores do PT e seu candidato a governador de São Paulo em 1990, além de deputado federal. Deixou o partido no auge dos escândalos de anos atrás e integrou-se ao PSOL.

O aparente tom ranzinza do seu partido explicará o muro de silêncio ao redor do seu nome?? Lástima se assim for: Plínio é conhecedor profundo do problema agrário e seu nome – com os de Serra, Dilma e Marina – completa o melhor quadro de candidatos desde a redemocratização.

*Jornalista e escritor

Fonte: Zero Hora

DCE da Ufrgs será investigado por corrupção

Nesta segunda-feira, 31, acontece a primeira reunião da Comissão Estudantil de Investigação na Ufrgs. Composta por 21 centros e diretórios acadêmicos, a CEI terá como missão passar um pente fino na gestão do Diretório Central dos Estudantes, inundada por graves denúncias de corrupção. Marcel Van Hattem, diretor de Relações Institucionais da entidade e um dos principais denunciados, licenciou-se do cargo na sexta-feira, 28, para concorrer a deputado estadual pelo PP.

A noite da quinta-feira, 27, já está gravada na história da universidade. Representando mais de 20 mil estudantes, 29 CAs e DAs estiveram reunidos, na Faculdade de Economia, para ouvir as denúncias de corrupção contra a gestão do DCE realizada pelo ex-advogado da própria gestão Régis Antonio Coimbra.

Eram quase 19h quando começou o depoimento do advogado relatando a apropriação indébita de recursos financeiros pelo presidente Renan Arthur Pretto, estudante de Administração. Explicou em pormenores o desenrolar de uma série de conflitos internos que se sucederam após, segundo ele, Pretto, a mando de Van Hattem, retirar R$ 5 mil do caixa do DCE. Trouxe à tona as ameaças sofridas pela vice-presidente Claudia Thompson e pelo tesoureiro Tiago Bonetti. Os atos de coação teriam sido, de acordo com suas palavras, realizadas por Van Hattem. Por fim, alegou que esses fatos devem levar à destituição da diretoria-executiva.

A defesa do jovem Pretto não convenceu os demais representantes estudantis. O presidente do DCE alegou “inexperiência administrativa” quando “sacou o dinheiro do cofre da entidade”, por conta própria, “para pagar um fornecedor”. Porém, esse saque não foi registrado e a nota fiscal que comprova o pagamento, segundo Pretto, foi trazida à prestação de contas dias depois. Assim, assumiu ter ficado com dinheiro da gestão sob seu domínio, sem registro no livro-caixa. A atual gestão se elegeu sobre três princípios: apartidarismo, transparência de gestão e defesa da excelência acadêmica. A CEI apresentará ao final da sua primeira reunião ordinária seu calendário de trabalho e a data da entrega do relatório final.

Fonte: Rodolfo Mohr, no blog Todas as Vozes

domingo, 30 de maio de 2010

Europa dos trabalhadores se erguendo

Manif junta mais de 300 mil em Lisboa
O protesto geral convocado pela CGTP encheu o centro da capital com palavras de ordem contra as políticas de austeridade, o desemprego e o aumento dos impostos.

Artigo | 29 Maio, 2010 - 18:33

"Quando a primeira linha da manifestação chegou à Praça dos Restauradores, a organização informou que a coluna dos funcionários públicos estava ainda a entrar na manifestação antes do Parque Eduardo VII.

Em declarações ao esquerda.net, que transmitiu em directo a manifestação, Carvalho da Silva manifestou "grande satisfação" com a adesão a este protesto geral e afirmou que a partir deste protesto geral, "a CGTP está preparada para apoiar todas as formas de luta".

"Participaram nesta manifestação mais de 300 mil pessoas. Os trabalhadores e o povo português estão de parabéns", disse o secretário geral da CGTP já no discurso de encerramento, com a Avenida da Liberdade cheia e o fim da manifestação ainda antes do Marquês de Pombal.

"Os salários pagos à entrada do mercado de trabalho diminuíram 30 a 40% em relação a 2005. Isto é inqualificável, é um atentado à juventude e uma das armas que o neoliberalismo tem usado para atingir os seus objectivos: destruir a solidariedade entre gerações", afirmou o líder sindical.

Carvalho da Silva criticou também o cancelamento pelo governo das medidas de protecção aos desempregados, antes aprovadas para responder à crise. "Então a crise não está aí, com tendência a agravar-se? Que cinismo é este, quando se reduz o subsídio de desemprego, sabendo eles que mais de 50% dos desempregados têm como subsídio até 419 euros e três quartos dos desempregados recebem até 428 euros. Afinal, quem são os privilegiados?".

O líder da CGTP prometeu lutar "pelo fim dos paraísos fiscais e pela tributação das grandes fortunas". "Vamos ampliar e diversificar a luta social em Portugal" com o "compromisso de apoiar todas as formas de luta que forem necessárias", consoante a avaliação da evolução da situação económica e política do país. "Não excluímos nenhuma forma de luta", concluíu Carvalho da Silva.

Francisco Louçã também esteve presente na manifestação e explicou algumas das razões para dar força a este protesto. “Quando há crise o Governo retira medidas, como por exemplo na quinta feira, quando retirou medidas de apoio a 187 mil desempregados”, recordou o dirigente bloquista. “Mas na sexta feira decidiu aumentar o apoio ao sistema financeiro que tem estrangulado a economia com juros altíssimos para as pessoas”, acrescentou.

Para Louçã, o Governo “beneficia e premeia a especulação, prejudica os desempregados” e “por isso é tão importante que a CGTP tenha organizado esta manifestação, para as pessoas dizerem de sua justiça” e protestarem contra a aliança “Passos Coelho - Sócrates” que são “irresponsáveis”."