sexta-feira, 5 de março de 2010

Dia da Mulher: 100 anos de lutas.

O PSOL estará na Ladeira no dia 8 de março às 17h - Esquina da Rua da Praia com General Câmara.

Estaremos celebrando os 100 anos do Dia Internacional de Luta da Mulher.

Estarei presente juntamente com nossa Deputada Federal Luciana Genro e os vereadores, Pedro Ruas e Fernanda Melchionna.

Convido todos a vir participar desta importante atividade.

Saudações e até lá!

Conferência 2010: debate de hoje é no Ceará



Ocorre hoje, sexta-feira, 5 de março, em Fortaleza (CE), mais um encontro entre os pré-candidatos do PSOL à presidência da república (Babá, Martiniano Cavalcante e Plínio de Arruda Sampaio). O evento será realizado às 19h, na sede estadual do partido à Av. Imperador, nº 1397 – Centro (em frente ao Colégio São Rafael). Fone: (085) 3254.5150. O próximo debate está marcado para o dia 10 de março, quarta-feira, em Brasília - DF.

Fonte: www.psol.org.br

Luciana Genro fala sobre o assassinato de Eliseu Santos



A biografia de um revolucionário




Martiniano Cavalcante nasceu em Ivolândia, Goiás. É Engenheiro Civil e tem 51 anos. Começou sua militância política no movimento secundarista, em 1975, contra a ditadura no Brasil. Em 1976, já na Universidade de Brasília, onde seria dirigente do DCE e do CA do seu curso, ingressa no PCB.

Com a abertura política proporcionada com a Lei da Anistia de 1979, lideranças políticas voltam do exílio e o PCB vê suas diferenças internas potencializadas. Martiniano rejeita as teses da revolução por etapas e alianças com a burguesia nacional defendidas pela maioria do Comitê Central do PCB. Nesta crítica alinha-se com Luis Carlos Prestes na defesa de uma mesma estratégia para o Brasil. Neste momento, outra tese coexistia no interior do PCB, a dos eurocomunistas, dentre os quais se destacava Carlos Nelson Coutinho.

A ruptura com o PCB foi inevitável. Prestes divergia da maioria do PCB, no entanto discordava da idéia de construir outra organização partidária. Saiu do PCB, mas não seguiu Martiniano e seu grupo, que não abriam mão da construção de um novo partido de esquerda e socialista no Brasil. Foi assim que surgiu o CGB. Martiniano e outros dirigentes e militantes fundam o Coletivo Gregório Bezerra. Em 1989, o CGB é convertido em PLP – Partido da Libertação Proletária, e em 1991, para atender às exigências de legalização da legenda, passa a ser denominado PFS, Partido da Frente Socialista, que em 1992 iniciaria com a Convergência Socialista, grupo recém-expulso do PT, a fundação do PSTU, consolidada em 1994. Em 2000, por divergências profundas acumuladas no PSTU, rompe com este partido e participa em 2003 das primeiras conversas para a fundação do PSOL, sendo seu fundador, primeiro Secretário Geral e indiscutivelmente um de seus principais dirigentes.

Na luta partidária e institucional, nos movimentos sociais, na luta pelas bandeiras democráticas, Martiniano tem na ousadia uma marca central. Liderou em Goiânia, ao lado de Jorge Kajuru, uma verdadeira revolução nas comunicações da região, através da Rádio K. Os programas e comentários na rádio mobilizaram a cidade e esta foi fechada pelo governo de plantão, Marconi Perillo, num processo que envolveu duros enfrentamentos com as forças policiais e lhe rendeu um duro processo de criminalização.

Em 1996 construiu em Goiânia uma frente eleitoral de esquerda entre PSTU, PSB e PV para disputar a prefeitura então governada pelo PT. Em 2000, liderou a campanha que elegeria o único vereador do PSTU em uma capital. Elias Vaz foi o vereador mais votado da história de Goiânia e continua hoje na Câmara, em seu terceiro mandato.

Dentre as muitas eleições que participou, destaque para o senado em 2002 pelo estado de Goiás, quando obteve 300 mil votos.

Martiniano Cavalcante também tem história no movimento sindical brasileiro. Foi fundador da CUT em 1983 e compôs sua Executiva Nacional. Foi o primeiro membro da Executiva Nacional da CUT que não era filiado ao PT. Neste período liderou a luta contra o Pacto Social defendido por Menegueli e Gilmar Carneiro, os dois principais dirigentes da maioria da CUT. Em 1991, Martiniano foi o principal organizador da derrota da Articulação Sindical no Congresso da CUT realizado naquele ano. A chapa organizada por ele, encabeçada por Durval Carvalho, candidato a presidente da CUT, obteve a maioria necessária para assumir a direção da CUT. A vitória não se consolidou por que a Articulação, grupo da então maioria, rachou o congresso e não reconheceu a derrota, exigindo inclusive a intermediação de Lula, hoje presidente da República, para disciplinar os petistas que estavam divididos.

Foi por esta razão que Martiniano abandonou a intervenção direta no movimento sindical e passou a dedicar-se majoritariamente à luta partidária e a construir uma nova concepção de movimento sindical, que se articule organicamente com o movimento popular, e que se expressa hoje no movimento social fundado por ele em 2002, o MTL – Movimento Terra Trabalho e Liberdade.

É com esta bagagem imensa que Martiniano Cavalcante hoje aceitou o desafio de ser o candidato do PSOL à presidência da República. O desafio de quem vai ter que zelar pelo espaço político conquistado por Heloisa Helena. O desafio de ajudar nossos atuais parlamentares em suas reeleições e na ampliação de nossas bancadas nos estados e no Congresso Nacional. O desafio de construir um partido socialista, democrático e ligado ao povo.

terça-feira, 2 de março de 2010

O ex vice prefeito de Fogaça cometeu assassinato?

O diretor do Departamento de Investigações Criminais (DEIC), Ranolfo Vieira Junior, afirmou, nesta terça-feira, que checará a informação de que o secretário de Saúde de Porto Alegre (RS), Eliseu Santos (PTB), morto a tiros na última sexta-feira, na zona norte da capital, teria matado uma pessoa.

Saiu no ClicRBS e no terra uma notícia nova. Reproduzo o Clic "Segundo o relato do delegado (Sérgio) Busato, que foi a autoridade policial que tomou o depoimento do doutor Eliseu na Polícia Federal na última quinta-feira (um dia antes de ser assassinado), ele teria referido, de maneira informal, até pela necessidade do porte de arma: 'Eu já matei alguém no passado e respondi a um homicídio'."

De acordo com Ranolfo, não há registro desse homicídio no sistema informatizado da polícia gaúcha. Isso pode estar acontecendo pelo fato de ter ocorrido antes de o sistema ter sido digitalizado ou ter sido praticado fora do Estado. "Vamos checar as informações com o irmão mais velho dele", afirmou o diretor do DEIC. O secretário prestou depoimento à PF sobre uma denúncia de desvio de dinheiro público no Instituto Sollus, grupo contratado para prestar serviços ao Programa da Saúde da Família (PSF) na capital gaúcha.

Bueno, tudo isso deixa ainda mais evidente que a polícia necessita investigar e os representantes políticos municipais e a Câmara dos Vereadores deve acompanhar o caso. Por isso é preciso fazer a CPI defendida por Pedro Ruas há mais de 40 dias para investigar a corrupção na secretaria da saúde.

Esquina Democrática

Estive ontem na esquina democrática, ponto tradicional de agitação política do PSOL, resgatando as melhores tradições da esquerda gaúcha que desde Glênio Peres faz comícios na esquina da Rua da Praia com a Borges. Este local, aliás, é do mesmo estilo do Buraco do Lume, na região central do Rio de Janeiro, onde a esquerda também realiza sua agitação política. O momento alto da nossa atividade foi o discurso de Luciana Genro. Realmente falou com o coração e orientou nossos desafios imediatos. Espero que nosso amigo Henrique Maffei já tenha postado no YouTube, ou no site de nossa brava deputada. Vale a pena conferir.

Entrevista com pré-candidatos ao governo do RS

Nesta segunda feira foi a entrevista de Tarso Genro, pré-candidato do PT, para a televisão na ULBRA TV. Duas questões mostraram o caráter político e ideológico do projeto do PT. A primeira delas foi a declaração de Tarso de que no Brasil qualquer governo necessita do PMDB. O pré-candidato do PT, portanto, deixou claro que os governos do PT reivindicam a participação de Sarney, de Renan Calheiros, de Eliseu Padilha, todos políticos, como se sabe, envolvidos com escândalos de corrupção.

A segunda afirmação foi de que o socialismo não representa mais um projeto de futuro. Para Tarso o socialismo é uma mera recordação do passado. Agora, portanto, apenas nos restaria administrar o capitalismo. Esta negação do projeto socialista prova de modo claro que apenas o PSOL representará a esquerda socialista no pleito gaúcho. O pré-candidato do PSOL, o Vereador e advogado Pedro Ruas será o entrevistado da próxima segunda. O programa começa as 21:30, no canal da ULBRA. Os gaúchos não podem perder.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Os reais motivos do assassinato do Secretário da Saúde estão sendo abafados

O jornal Zero Hora transferiu toda a cobertura do assassinato de um conhecido político para as páginas policiais. É claro que tal fato se trata de um caso de polícia. Mas não apenas de polícia. No Rio Grande do Sul cada vez mais envolvido com escândalos de corrupção - e depois da morte misteriosa ainda não esclarecida do assessor de Yeda Crusius, vinculado com os esquemas de corrupção do governo, em fevereiro de 2009, a política e o crime tem se misturado. No caso de Eliseu Santos os fatos revelados já deixam claro que aqueles que o ameaçavam de morte são os responsáveis diretos ou indiretos de sua morte.
A cobertura jornalística do dia seguinte ao assassinato se referia às polêmicas na qual se envolvia o secretário. A edição do Jornal Nacional de sábado deu a notícia lembrando que há uma investigação em curso da Polícia Federal acerca de um rombo de 9 milhões de reais na prefeitura de Porto Alegre. Justamente na pasta comandada por Eliseu Santos até seu assassinato: na Secretária da Saúde. Trata-se das falcatruas feitas pelo Instituto Sollus, contratado sem licitação por insistência do próprio Eliseu Santos.
Depois das denúncias Eliseu rompeu o contrato. Na quinta-feira deu depoimento na Polícia Federal sobre o assunto. Na sexta-feira dia 26 foi assassinado. Sua esposa, que estava no carro na hora do assassinato, depôs dizendo que não teve nenhuma menção a assalto por parte dos assassinos. A colunista do Zero Hora Rosane de Oliveira disse imediatamente depois da morte que tudo indicava se tratar de execução. Mas apesar de tudo isso a Zero Hora está agora apostando na tese do assalto seguido de morte. O jornal faz um chamado de capa no qual afirma que a tese do assalto ganha força. O jornalista Humberto Trezzi escreve uma coluna dizendo que se fosse execução seriam brancalheones em ação.
Enquanto isso, a Câmara dos Vereadores suspendeu seus trabalhos no dia de hoje. Será um dia de luto. Pedro Ruas, vereador e advogado do partido, quando me ligou avisando da notícia expressou seu descontentamento com esta decisão da Câmara de não funcionar. Corretamente acredita que a defesa da justiça, a luta contra a corrupção e a própria punição dos assassinos e mandantes da morte do secretário requer que a Câmara trabalhe ainda mais. Mas a Câmara não trabalhar no primeiro dia útil depois do assassinato se enquadra na idéia de que o assunto não é político, mas simplesmente um caso de polícia que deve ser investigado e esclarecido pelas investigações policiais. Mas assim também os reais motivos da morte não estão sendo abordados. É incontestável que há razões vinculadas com a política, com sua gestão a frente da secretária de saúde, para a morte do secretário.
Não podemos deixar de acreditar no depoimento de sua esposa. Segundo a mesma, em nenhum momento foi anunciado qualquer assalto. Também a polícia já disse que tudo indica que Eliseu atirou primeiro, surpreendendo os assassinos. Infelizmente Trezzi não leva em conta a obviedade de que se os assassinos foram surpreendidos seus tiros contra Eliseu poderiam não ter a mesma precisão do que a de um ataque sem a surpresa, sem o susto da reação. Neste caso a execução foi atrapalhada pela vítima.
Mas vamos aceitar que os argumentos do crime comum, de assalto seguido de morte devido à reação de Eliseu Santos são mais fortes do que os da execução. Não é o que penso, mas quero comprar os argumentos de Trezzi apenas para sinalizar que um bom jornalismo deveria ir mais longe. O programa Polêmica de hoje vai na mesma linha de Trezzi e pergunta: deve se reagir no caso de assalto? Mas a pergunta certa deveria ser: por que Eliseu Santos reagiu? Por que ele estava armado? E se de fato foi quem disparou primeiro - por que chegou até mesmo a assistir armado uma missa?
Estas sao perguntas fundamentais. Todos sabem que numa situação destas, com reação da vítima, a possibilidade de um assalto comum terminar em morte é enorme. Por isso todo mundo responderá que não se deve reagir a um assalto comum. Logo, a reação de Eliseu provocou sua própria morte. Esta é a nova ideia da coluna de Rosane de Oliveira de hoje, e do "Polêmica". Mas então cabe responder a pergunta de por que Eliseu Santos estava armado. A resposta é simples: porque estava sendo ameaçado, ameaças graves, que lhe levaram a procurar o Ministério Público e a andar permanentemente armado, até no local do culto. Apesar do prefeito na noite da morte ter dito que não sabia de nada, hoje está confirmado que seu secretário recebia ameaças.
Uma pessoa ameaçada de morte não aje como uma pessoa comum. Por isso não se pode dizer de modo abstrato que Eliseu nao deveria ter reagido. Qualquer pessoa seriamente ameaçada de morte reagiria vendo dois homens armados em sua direção, com a arma apontada. Foi o que Eliseu fez. Seria o máximo de coincidência que os homens armados fossem meros assaltantes comuns. Tudo indica que Eliseu não acreditou nesta coincidência. Eu também não. Mas mesmo que seja verdadeira a tese do assalto, a reação de Eliseu não foi em função do assalto, mas do temor de que a ameaça recebida estava naquele momento sendo executada. Assim, pelo menos indiretamente os autores da ameaça devem ser responsabilizados. A pergunta de um bom jornalismo deve também incluir: por que Eliseu Santos estava sendo ameaçado? Por quem? Pode ser que respondendo a estas perguntas não se chegue aos autores do assassinato. Mas certamente se pode desmontar uma quadrilha que provavelmente não apenas assaltava os cofres públicos, mas havia tido desavenças com o secretário a ponto de ameaçá-lo. Se a tese da execução se confirmar, teríamos provavelmente encontrado os criminosos diretamente envolvidos. Caso seja conformado o raciocínio de Trezzi, igualmente teríamos os responsáveis indiretos pela morte. De toda a forma estaríamos fazendo justiça. E defendendo os cofres públicos. Por isso a CPI pedida por Pedro Ruas há cerca de um mês para investigar as fraudes do Instituto Sollus deve ser realizada, mais ainda agora depois do assassinato do secretário. Por isso o bom jornalismo não pode deixar de indagar sobre as relações "polêmicas" que estava envolvido o secretário. Por isso a Polícia, para realizar um bom trabalho, não irá se limitar a tese do assalto.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Quando a dívida dos EUA for cobrada...

Não me lembro de cabeça em quanto está a dívida pública dos EUA. Mas economistas e jornalistas econômicos discutem se daqui a dois anos, em 2012, ela estará no montante do PIB ou mais ou menos em 70% deste tamanho. Estamos falando de algo em torno de US$ 15 trilhões, ou seja, tudo o que os EUA produz num ano e dez vezes mais do que o Brasil produz. Isso é o tamanho da dívida. Quem sustenta estes títulos, além da burguesia norte-americana, são sobretudo os chineses - no caso o governo - os burgueses árabes e japoneses. São os que emprestam para os EUA, que colocam seus recursos no tal de porto seguro. Mas o dólar não está tão firme assim.
Quando a instabilidade for maior, esta dívida será cobrada. Será o momento do grande colapso, quando a crise grega atravessar o Atlântico. Quanto tempo vai demorar? Esta é a incógnita, mas está claro que a fatura virá em algum momento, cedo ou mais tarde. No artigo de hoje do Paul Krugman, reproduzido pela Zero Hora, o prêmio Nobel deixa claro que a crise fiscal dos EUA é preocupante. Ele relata que os republicanos desde os anos 70 reduziram impostos como parte do plano de reduzir o tamanho do Estado, a tal doutrina neoliberal, agrego eu. Como não tinham tanta força para cortar abertamente áreas sociais, reduziam os impostos. Bem, se sabe que nos EUA há uma corrente de opinião reacionária com força que defende o Estado mínimo e o domínio do mercado e das corporações privadas em áreas na qual o Estado tem obrigação de atuar bem. É o que explica a resistência para se construir nos EUA um plano de saúde pública, um SUS com recursos. Chamam Obama de socialista por isso.
Quando os republicanos governaram - com Reegan e os Bush - os impostos da classe média alta e dos ricos foram reduzidos. Ao mesmo tempo aumentaram os gastos militares. Clinton dos democratas também manteve estes gastos. Agora, com a recessão econômica, e a obrigatória - do ponto de vista dos interesses do capital - ajuda aos bancos e às grandes empresas, a crise fiscal aumentou muito. Diante disso, as pressões para que os gastos sejam cortados aumentam. Obama chamou uma comissão bipartidária para discutir o assunto. Os republicanos se fingem de morto e não querem discutir o que cortar. Eles que defenderam durante anos cortes na área de saúde, agora dizem que não se pode tocar no assunto. Os democratas vão ter que se virar sozinho. Esta é a reclamação de Krugman, um simpatizante aberto do partido democrata. E agora? Obama vai cortar gastos sociais? Como não tem cortado os gastos de guerra e como teve que ajudar bancos e empresas, a dívida pública não para de crescer. Além do que aumenta a idade dos norte-americanos.
Bem, o certo é que a situação está complicada. Se Obama empurrar com a barriga, a crise será transferida e aprofundada para o próximo presidente. Nao sei se a economia suporta esta manobra, até porque os chineses estão reduzindo sua exposição ao dólar. Se Obama começar a atacar os trabalhadores, seu desgaste será certo. Nisso apostam os republicanos que cinicamente não apóiam qualquer corte. É isso que Krugman reclama. É o famoso se correr o bicho pega se ficar o bicho come. O certo é que nos EUA está se gestando uma crise de grandes proporções. Poderia ser diferente? Do ponto de vista econômico o déficit público poderia ser reduzido se parassem com as guerras - Obama aumentou as tropas no Afeganistão - se aumentassem os impostos das grandes fortunas, se taxassem pesadamente as empresas poluidoras, enfim, se reordenassem totalmente a economia do país no sentido do controle público da economia e das finanças. Mas a classe dominante yanque não tem planos deste tipo. Querem seguir no papel da polícia do mundo. Isso vale para o partido democrata. E obviamente para o partido republicano.