sábado, 23 de janeiro de 2010

Martiniano

A pré candidatura de Martiniano a presidente da República foi lançada por Heloisa Helena netse dia 21 de janeiro, num texto curto subscrito também por Luciana Genro e mais dez presidentes regionais do PSOL, entre os quais quem escreve esta nota. Martiniano é um quadro de alta qualidade e quem melhor pode expressar as ideais do PSOL. Por isso Heloisa, que disputará a vaga ao senado em Alagoas, quer muito que Martiniano vença a escolha que os militantes do PSOL farão entre três nomes que foram lançados. Nossa bandeira, um novo partido contra a velha política, surpreenderá nos debates com este representante, fundador do partido, Presidente da Fundaçao Lauro Campos e militante socialista de mais de 30 anos de dedicação às causas populares.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Resolução da executiva nacional do PSOL decide não continuar as negociações com o PV

A executiva nacional do PSOl resolveu agora, em Brasília, considerar como encerrada as negociações com o PV. Os motivos foram os que sustentamos em carta subscrita por mim, pela Luciana Genro e pelo Martiniano Cavalcanti. O estopim para encerrar as possibilidades do apoio ao nome de Marina para a disputa presidencial foi a decisão do PV de coligar com o PSDB e o DEM no Rio de Janeiro. Tal decisão, além de ter graves implicações para a disputa no Rio de Janeiro, um dos principais estados do país, onde o PV será utilizado para o crescimento da candidatura de Serra num eventual segundo turno, sinaliza uma política nacional do PV. Quando insistimos na possibilidade apoiar Marina o fizemos na tentativa de ter uma candidatura com densidade eleitoral capaz de ser um contraponto à polarização conservado do PT e do PSDB. Com Heloisa saindo de candidata ao senado em Alagoas, e depois da ruptura de Marina com o PT, a senadora se converteu nesta chance. Mas sua política nao tem sido esta. De fato não conseguimos efetivar este deslocamento de Marina na direção de uma política independente. Por isso as negociações nao prosperaram. Agora o PSOL fará a escolha do seu nome para representar o partido no pleito nacional.

Heloísa Helena no Gaúcha Atualidade

Ontem pela manhã a nossa presidente do PSOL , Heloísa Helena, deu entrevista ao programa Atualidade da rádio gaúcha, falando sobre a reunião da executiva nacional que acontece amanhã em Brasília e deve definir se o PSOL vai apoiar Marina Silva ou terá candidatura própria. Confira a entrevista no link:

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=96327&channel=232

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A invasão do Alegrete

Falando em Uruguaiana vale a pena assistir "A invasão do Alegrete", um curta gaúcho de primeira, daquelas comédias que a gente realmente ri, aquele riso solto que bons atores, um roteiro bem feito e uma direção competente provocam. É para quem gosta da história do Rio Grande é melhor ainda. Não vou contar o filme, mas se trata, é óbvio, da invasão do Alegrete. Ou melhor, a ameaça de invasão, feita de um telefonema de um "orelhão"para o Doutor Sérgio. O doutor Sérgio, aliás, me lembrou o Dom Quixote. Seu acompanhante com certeza foi inspirado também no Sancho Pança. Bem, assistam o curta. A direção é do Diego Müller
Roteirista:Davi Pires e Diego Müller
Pablo Müller
Atores:
Miguel Ramos
Atores Coadjuvantes:
João França, Marcos Barreto, Nelson Diniz, Sirmar Antunes, Artur Pinto, Danny Gris, Marcos Suhre e Felipe de Paula
Atrizes Coadjuvantes:
Nadya Mendes
Diretor de Fotografia:
Juliano Lopes
Diretor de Arte:
Eduardo Antunes
Montagem:
Vicente Moreno
Música:
Pirisca Grecco
Trilha Sonora Original - Compositor:
Pirisca Grecco

Uruguaiana gosta de política

Helder Porto, militante nosso de Pelotas, do PSOL, formado em sociologia e recém chegado em Uruguaiana, me escreveu feliz com seus primeiros contatos com a cidade. Na semana passada o PSOL reuniu 15 pessoas entre eles estudantes secundaristas, um municipário que está organizando uma chapa pra disputar o sindicato, e dois ex candidatos a vereadores pelo PT muito bem votados – um deles não entrou por empate e perdeu na idade. Ele já chegou impulsionado o partido e armando esta reunião junto com o Luciano, a Roberto e o Paulinho. A reunião foi noticiada pela mídia local.
O que mais deixou otimista ao Helder é que as pessoas na cidade gostam muito de política. Discutem, querem se informar e se formar. E nosso bravo Paulinho, que foi nosso candidato a Prefeito em 2008 tem chances reais de ser um militante político de referência para os setores do povo que querem uma nova política. Trata-se de um camarada popular e que teve uma campanha que marcou na cidade, por sua simplicidade, inteligência e ousadia. O Paulinho 50!Como disse o Helder, em Uruguaiana os partidos fazem política apenas na época das eleições, abrindo vagas e disputas para candidatos. O PSOL é diferente. jä estamos com uma chapa montada pra disputa a associação de skate da cidade com o Luciano encabeçando. Esta organização é extremamente reconhecida pela juventude da cidade, tem muito apelo entre os jovens, pois é a única organização juvenil que há na cidade. Organizam grandes campeonatos, a idéia da nossa chapa é fazer dela também um instrumento político da juventude, além de atividades culturais. Certamente, os próximos passos vão se articular com a necessidade da formação política e a realização de cursos. E lógico que também teremos nossos candidatos, se possível também da região, para disputar as eleições porque não ser eleitoralista nao significa ser bobo e deixar o espaço para a burguesia fazer política e iludir o povo com suas falsas promessas.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Máfia ao vivo...

Acho que era 2004, ou 2005. Me lembro bem da cena. Estava com a Luciana Genro, o Martiniano, o Enrique Morales . Os três com a Heloísa Helena no café dos senadores, na antesala do plenário. De repende parece que até o ar se alterou, se tornou pesado. Estava passando José Sarney, Antônio Carlos Magalhaes, em passos lentos, seguidos por seus seguranças e seus políticos. Foi a mais nítida sensação que tive até hoje da presença ao vivo e a cores dos chefes da máfia. Uma sensação bem clara.
Bem, todos sabem que em 2009 o PSOL impulsionou a campanha do Fora Sarney. Ficou claro para o país as falcatruas envolvendo o presidente do Senado, os atos secretos, as mansões compradas com dinheiro público, para nao falar do envolvimento com banqueiros e empreiterias que marcam a oligarquia Sarney. Protegido por Lula, Sarney continua. De qualquer forma, seguimos a luta. Não desistimos, assim como nao desistimos na luta contra Yeda nem contra Arruda.
Agora, como hoje noticiou o Estadão, o PSOL vai pedir ao Ministério Público Federal que aprofunde a investigação nas contas da Fundação JOSÉ SARNEY, dando sequência à auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), que confirmou reportagem do Estadão e apontou uma série de fraudes na execução do projeto de R$ 1,3 milhão patrocinado pela Petrobrás. Ainda na notícia do jornal reproduz uma declaração do nosso deputado psolista do RJ, o camarada Chico Alencar (RJ), segundo o qual essa a única saída para identificar e punir os responsáveis pelo desvio de dinheiro público repassado à fundação, criada para "preservar" a memória do presidente do Senado, JOSÉ SARNEY (PMDB-AP).
A CGU apontou desde existência de notas fiscais frias, com endereços falsos, a contratação de empresas cujos sócios são funcionários da fundação, enfim, falcatruas várias.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Imaginem Tarantino...

Imaginem Tarantino com o recursos para fazer seus filmes em 3D. Depois que assisti Avatar me lembrei do último filme de Tarantino, "Bastardos Inglórios" com Brad Pitt, Christoph Waltz, Mélanie Laurent, Diane Kruger. Também o assisti no cinema, mas sem 3D. Quem conhece Tarantino sabe que sua cenas de violência são sempre impressionantes. Nos bastardos o protagonista Aldo, personagem interpretado pelo ator Brad Pitt comanda 8 soldados judeus americanos que foram convocados a França ocupada pelos nazistas durante a Segunda Guerra. Os soldados são uns personagens, no estilo heróis enlouquecidos na ação, destemidos e implacáveis para vingar as vítimas do nazismo. Os nazistas capturados por eles nao tinham vez: eram escalpelados. Bem, nao vou contar o filme, mas embora muitos o classifiquem como comédia - e nao deixa de ser - o filme mistura o riso com a tensão, a história com a fantasia e tem um final que todos nós, defensores das liberdades e antiracistas, gostaríamos que tivesse. Quem puder assistir...