terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Máfia ao vivo...

Acho que era 2004, ou 2005. Me lembro bem da cena. Estava com a Luciana Genro, o Martiniano, o Enrique Morales . Os três com a Heloísa Helena no café dos senadores, na antesala do plenário. De repende parece que até o ar se alterou, se tornou pesado. Estava passando José Sarney, Antônio Carlos Magalhaes, em passos lentos, seguidos por seus seguranças e seus políticos. Foi a mais nítida sensação que tive até hoje da presença ao vivo e a cores dos chefes da máfia. Uma sensação bem clara.
Bem, todos sabem que em 2009 o PSOL impulsionou a campanha do Fora Sarney. Ficou claro para o país as falcatruas envolvendo o presidente do Senado, os atos secretos, as mansões compradas com dinheiro público, para nao falar do envolvimento com banqueiros e empreiterias que marcam a oligarquia Sarney. Protegido por Lula, Sarney continua. De qualquer forma, seguimos a luta. Não desistimos, assim como nao desistimos na luta contra Yeda nem contra Arruda.
Agora, como hoje noticiou o Estadão, o PSOL vai pedir ao Ministério Público Federal que aprofunde a investigação nas contas da Fundação JOSÉ SARNEY, dando sequência à auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), que confirmou reportagem do Estadão e apontou uma série de fraudes na execução do projeto de R$ 1,3 milhão patrocinado pela Petrobrás. Ainda na notícia do jornal reproduz uma declaração do nosso deputado psolista do RJ, o camarada Chico Alencar (RJ), segundo o qual essa a única saída para identificar e punir os responsáveis pelo desvio de dinheiro público repassado à fundação, criada para "preservar" a memória do presidente do Senado, JOSÉ SARNEY (PMDB-AP).
A CGU apontou desde existência de notas fiscais frias, com endereços falsos, a contratação de empresas cujos sócios são funcionários da fundação, enfim, falcatruas várias.

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