sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O Brasil tem sua economia voltada para atender os interesses dos conglomerados privados de capital estrangeiro e nacional a ele associado. Isso é algo evidente. Não é só o problema do aumento do déficit externo, que revela a dependência dos capitais especulativos e do investimento estrangeiro para o país fechar suas contas, mas do sentido mesmo da produção nacional. Os setores vinculados com a indústria química, farmaceutica, automobilistica, estão desnacionalizados. São empresas estrangeiras que dominam. No setor da produção de álcool cresce o domínio das empresas multinacioanais. Anunciaram na terça - 02/02 - a joint venture entre a maior produtora de biocombustível do Brasil e a petroleira anglo-holandesa, a gigante Shell. O negócio foi de U$S 12 bilhões de dólares e você ganha um prêmio se advinhar quem sai dominando o novo negócio. Temos insistido, além disso, que a agropecuária tem tido como objetivo central obter divisas em moeda estrangeira. As empresas capitalistas rurais tem produzido - e centralmente para exportar - basicamente quatro mercadorias: álcool de cana de açúcar, soja, carne e madeiras. No ano de 2009 as exportaçoes da agropecuária no Brasil renderam U$S 64,7 bilhões. Pois bem, destes U$S 33, 7 bilhões, no mesmo período, sairam os país para bancar a remessa de lucros e dividendos. Ou seja, em parte a exportação da agropecuário se destina a bancar a festa das empresas estrangeiras. Por isso criticamos o governo. Por isso este governo é aplaudido Lula recebe prêmios em Davos.

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