Na noite em que foi assassinado o então ex-secretário da saúde de Porto Alegre, escrevi neste blog: "Com o assassinato de Eliseu temos mais uma morte misteriosa na política gaúcha em pouco mais de um ano. Em fevereiro completou um ano do falecimento do assessor especial da governadora Yeda Crusius em Brasília, o senhor Marcelo Cavalcante. Até hoje não há uma conclusão sobre a causa da morte. A Polícia Civil de Brasília, até ontem governada por Arruda, define que foi suicídio. O Ministério Público Federal não se convenceu e pede maiores esclarecimentos. No caso do Eliseu, é óbvio, não está em questão que foi assassinato. Não creio que tenha sido um crime comum, um assalto seguido de morte. Tudo indica que foi uma execução. Por que? Quem? A mando de quem?"
Depois que a grande mídia alardeou que o assunto nao era político, mas sim crime comum e que as investigações da Polícia Civil encerraram as investigações com este veredicto, a investigação do Ministério Público Estadual começa a desmontar as verdadeiras razões do assassinato. Parece que o Ministério Público começa a responder as perguntas até agora abafadas. Vamos acompanhar as revelações das 16 páginas que mostram o que está por trás da morte por encomenda, motivada por vingança e queima de ativo. Nossas suspeitas continuam sendo as falcatruas nas quais o próprio ex-secretário se viu envolvido com sua pasta, como as com a empresa de segurança no qual se exigia propinas ou as falcatruas da Sollus na terceirização dos Posto de Saúde de Porto Alegre. Luciana Genro havia denunciado tudo isso há muito tempo. As investigações estão confirmando suas denúncias.
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