segunda-feira, 14 de junho de 2010

Luta do PSOL em Montenegro/reunião da bancada gaúcha

NOTA À IMPRENSA MONTENEGRINA

O Hospital Montenegro vive dias de definições estratégicas. A saúde pública no país vive um caos. Em recente pesquisa realizada pelo IBOPE, a área da saúde é onde os eleitores brasileiros acreditam que deva haver mais atenção e investimento do Poder Público, dado que este serviço se encontra cada vez mais sucateado e sem recursos para sobreviver.
Na cidade de Montenegro a realidade poderia ser diferente. Nosso hospital é um dos únicos públicos no país que pode oferecer um serviço gratuito e de qualidade. Hoje o HM vive uma situação difícil financeiramente, já que os recursos repassados não condizem com a realidade de demanda que o HM tem que atender. Criou-se uma falsa cultura de que atendimento hospitalar bom é atendimento privado. O HM hoje conta com uma estrutura capaz de satisfazer gratuitamente toda a população da região do Vale do Caí, oferecendo um serviço de qualidade.
Enfrentamos, entretanto, um grande problema: falta de recursos. Infelizmente, não há possibilidade de mantermos esta estrutura, sem apoio real (não de palavras, pois dessas já estamos cheios) financeiro, onde possamos saldar nossas dívidas e continuar prestando esse serviço público fundamental.
No sentido de defender a saúde pública, o Partido Socialismo e Liberdade - PSOL, por meio de Luiz Américo Aldana e a deputada federal Luciana Genro, colocaram na pauta da reunião da bancada gaúcha, que se realizará na próxima segunda-feira 14/06/2010, a situação do HM. Uma comissão já está formada para acompanhar a reunião, contando com representação do conselho de saúde da cidade, a direção do HM e representantes do PSOL. Sabendo da importância desta pauta e da própria reunião, viemos convocar a todos cidadãos para acompanhar a citada reunião que realizar-se-á na Assembléia Legislativa em Porto Alegre.

Atenciosamente;
Luiz Américo Aldana; Partido Socialismo e Liberdade.

Um comentário:

  1. Escola Esperança

    A questão da Escola Esperança tem estarrecido grande parte dos cidadãos de Montenegro, porém, a Prefeitura não tem dado respostas à altura dos problemas que enfrenta. O prefeito, quando não age frente às evidências claras de incompetência, carrega para si toda a responsabilidade do que está acontecendo com o educandário. Isso porque os responsáveis pelo desastre que tem sido a obra do prédio novo da Escola Esperança não têm, e já provaram isso, condições técnicas e administrativas para solucionar problemas. Mantê-los é insistir no erro, e insistir no erro é uma decisão do prefeito.
    É curioso que a Prefeitura tenha afastado, no início do ano, a diretora da Escola Walter Belian por “falhas administrativas”, que, por sinal, toda a comunidade daquela escola ainda não sabe quais são; mas quando uma escola nova tem que ser interditada pela Justiça porque está caindo, a Prefeitura só consegue responsabilizar os outros. A forma de agir do prefeito tem sido, portanto, totalmente desproporcional aos problemas que enfrenta: afasta a diretora democraticamente eleita pela comunidade escolar, por motivos fúteis e quiçá politiqueiros, e nada faz quando seus secretários agem irresponsavelmente contra a vida humana.
    O PSOL espera que o secretário de Obras seja afastado imediatamente, pois não tem competência para dar solução aos problemas que ele próprio permitiu que ocorressem. Ao mesmo tempo, o secretário de Educação, que insiste que o prédio novo da Escola Esperança não deva ser interditado, se enreda nas tramas obscuras das alianças partidárias, defendendo que a Escola ainda possa funcionar naquele local. Nossas crianças estão à mercê de interesses de um jogo interno na Prefeitura (PMDB X PP) que não leva em conta o que realmente é importante: a educação e a segurança de nossos alunos.
    O que a comunidade da Escola Esperança está passando não tem precedentes. Insistimos que o melhor a ser feito é apostar na posição independente do Ministério Público e nas demandas e urgências da comunidade da Esperança, assim como não aceitamos as omissões e irresponsabilidades do atual secretário de Educação, tendo em vista que a ordem de interdição do prédio deveria ter partido dele, até porque não é inteligente exigir que as pessoas esperem, dentro de um prédio todo rachado e escorado, um laudo da perícia para saber se o prédio vai cair ou não. Sendo assim, acreditamos que só a Promotoria Pública e a comunidade organizada possam agir com a independência e o rigor com que a prefeitura não tem agido. Basta!

    Juan Rocha Machado
    Presidente PSOL Montenegro.

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