No dia 17 de outubro de 2009, a revista Isto É publicava a seguinte matéria:
O empresário Marcos Cavalcante disse à revista Isto É que pretende reabrir a investigação sobre a morte de seu irmão, Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora Yeda Crusius (PSDB), encontrado morto no Lago Paranoá, em fevereiro deste ano, em Brasília. “Meu irmão não se suicidou, ele foi assassinado”, diz Cavalcante. No início deste mês, o Ministério Público do Distrito Federal concedeu mais 90 dias para que a Polícia Civil investigue o caso.
Pois todo este tempo passou e hoje faz exatamente um ano da morte do assessor especial de Yeda Crusius em Brasília, peça chave para revelar os esquemas de corrupção no governo tucano gaúcho. Muitos devem estar lembrados que foi em função desta morte que eu, Luciana Genro e Pedro Ruas apresentamos nossas denúncias contra o governo. Afinal, uma testemunha chave que sabíamos estava com o acordo da delação premiada em curso morreu em condições misteriosas.
Pois um ano passou e ainda não há uma conclusão sobre a causa da morte. Vale lembrar que Arruda comandava a Polícia Civil do Distrito Federal que, depois de um ano de investigações ainda não conseguiu finalizar o inquérito sobre a morte de Marcelo Cavalcante. Ainda na semana passada a delegada encarregada do caso afirmou que estava inclinada a aceitar a hipótese de suicídio, no que foi contestada pelo pai, os irmãos e a mulher da vítima. E sobretudo pelo Ministério Público Federal que não considera os elementos suficientes para esta afirmação. Nós não esqueceremos esta morte. E seguiremos acompanhando o caso, exigindo o total e cabal esclarecimento sobre o desaparecimento deste que era um arquivo dos esquemas do governo Yeda.
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