Rodolfo Mohr lembrou em seu blog: "Há 14 anos ocorria um dos maiores massacres, se não o maior, decorrentes da luta pela reforma agrária no Brasil. Foi em Eldorado dos Carajás no Pará. Uma mobilização de acampados na rodovia que liga Belém ao sul do estado foi terminada com o assassinato covarde de 19 sem-terra. O massacre foi comandado pelo governo de Almir Gabriel do PSDB."
Depois deste massacre o MST passou a representar nacionalmente o mais importante símbolo de resistência e de luta da esquerda. O PT já estava cada vez mais cooptado e a CUT não cumpria um real papel de organização das lutas. A política de conciliação de classes era hegemônica tanto num quanto noutro. Vicentinho, que era o presidente da CUT, defendia o pacto social com FHC. Por sua vez de fato as lutas nas cidades estavam enfraquecidas - o reflexo dos anos 90 - depois da derrota da poderosa greve dos petroleiros de 1995. O MST passou a ser a vanguarda da luta social. E ganhava cada vez mais apoio internacional. Hoje sabemos que o MST se enfraqueceu, em grande parte pela aliança de Lula com as grandes empresas capitalistas que produzem para o mercado externo. Mas nosso apoio continua para o mesmo lado: em defesa do MST, pela punição dos mandantes e assassinos. Pela reforma agrária. SÃO BANDEIRAS QUE O PSOL MANTÉM ERGUIDAS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário